segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sobre CANDIES (doces)

Antes de mais nada, abram esse site aqui: www.sugarstacks.com


Açúcar para o bebê, doces para as crianças… e o diabetes rondando

O Diabetes está na lista das 5 doenças com maiores índices de mortalidade no mundo todo.
Costuma atacar de formas diferentes, e por motivos diferentes, de grávidas a crianças, adultos e idosos.
Porém, seus sintomas costumam ser semelhantes, levando ao excesso de açúcar, ou glicose, no sangue.
Em tempos não tão longínquos, maiores de 30, 40 anos, apareciam como portadores exclusivos de uma das manifestações da doença, o diabetes Tipo 2.
Em crianças e adolescentes, detectava-se com maior frequência o  diabetes mellitus insulino-dependente ou diabetes infantil.
Atualmente, a preocupação com o crescimento do diabetes vem crescendo em todo planeta, especialmente porque os hábitos alimentares das crianças produz novos números todos os dias.
O diabetes tipo 2 não é mais doença de gente grande.
A ingestão contínua e progressiva de açúcar por bebês antes de 2 anos, e crianças de todas as idades, leva-nos rumo a uma nova desordem mundial.
A boa notícia é que podemos lançar mão da prevenção para a diabete tipo 2, o que é quase impossível em se tratando da diabete tipo 1, a Infantil, que necessita muito da insulina injetável.
Nessa, células do pâncreas, produtoras de insulina, são destruídas pelo próprio sistema de defesa do portador, devido a fatores genéticos.
Já a tipo 2, é fruto de sedentarismo, obesidade e oferta de alimentos inadequados, associados a genética e tudo o mais.
Nada que não se possa mudar com um pouco de boa vontade… e antes que seja tarde.
Sintomas e Sinais clássicos da doença
Sede excessiva
Aumento do volume da urina
Aumento no número de micções
Surgimento do hábito de urinar à noite
Fadiga, fraqueza, tonturas e possíveis desmaios
Visão borrada
Aumento de apetite
Perda de peso
Pode acontecer do diabetes estar rondando por aí, e não ser percebido.
Há casos de crianças que possuiam doenças de infância, como otites recorrentes, camuflando a doença.
Exames de glicemia junto ao pediatra podem ser úteis, em casos em que o açúcar está sempre no topo do cardápio, e em que a criança parece acima do peso, ou muito abaixo.
Prevenção
Os cuidados com a alimentação do bebê são primordiais para que o problema fique sempre o mais longe possível.
Procure iniciar a alimentação complementar corretamente, oferecendo frutas, legumes, verduras, grãos, sementes e tudo o que é saudável.
Controle sua vontade de colocar açúcar em tudo, para que o bebê aceite melhor a papinha de frutas, ou até mesmo a papinha salgada.
Prefira os alimentos caseiros, sem uso de temperos ou nitratos.
Evite farinhas industrializadas para fazer mingau, e produtos lácteos como os  “queijos petit suisse”, que possuem muito açúcar refinado entre seus ingredientes.
Não ofereça leite integral ao bebê menor de 1 ano. Geralmente, com esse tipo de alimento vai mais um tanto de açúcar, colocado pelo produtor, ou pela mamãe para que o bebê aceite melhor a mamadeira.
E além de açúcar, vai ainda mais uma quantidade significativa de gordura saturada do próprio leite da vaca.
INSULINA
No final do século 19, foi descoberta a insulina, um peptídeo produzido pelo pâncreas, capaz de controlar a glicemia sanguínea.
No ínicio de 1921, a insulina foi, pela primeira vez, isolada e utilizada para tratamento de um doente.
Em 1922, uma mãe desesperada levou sua filha, a pequena Elizabeth Hughes, até o médico Frederick Banting, que realizava pesquisas com o hormônio. A menina estava muito magra, e apresentava fraqueza extrema.
O médico iniciou tratamento com insulina, a menina se recuperou, e logo uma indústria farmacêutica tratou de patentear e produzir grandes quantidades do que foi considerado na época uma grande revolução em termos de medicina.
Alimentação para equilibrar os níveis de açúcar no organismo
Nossos filhos são do mundo, mesmo que não gostemos muito disso.
Logo, por mais que cuidemos de tudo o que se refere ás crianças, elas seguem seus caminhos, e topam com doces e guloseimas.
Quando não por si mesmas, sempre tem alguém oferecendo uma balinha, um pirulito, um doce… para agradar.
Um amigo sempre dizia que seria bom se as pessoas mais velhas procurassem agradar crianças presenteando com um livro infantil.
Então, o jeito é cuidar para equilibrar esses excessos. Porque é o doce ofertado por terceiros, por primeiros (os próprios pais), pela escola, embutidos nos produtos alimentícios, etc.
O consumo excessivo de açucar refinado prejudica a absorção de minerais importantes como o cálcio, tão necessário para dentes e ossos fortes.
Para rebater, experimente:
Cebola
Além de fazer chorar, ela ajuda a reduzir sensivelmente os níveis de açúcar no sangue.
O primeiro estudo cientifico sobre a cebola a produção e liberação de insulina, foi realizado na década de 1920.
Brócolis, grãos integrais, levedo de cerveja, cevada, ervilha e outros alimentos ricos em Cromo costumam normalizar as taxas de açúcar no sangue. Se estiverem altas, caem, se estiverem baixas, sobem, e permanecem no limite adequado.
No Iraque, a cevada é utilizada como remédio para diabetes.
Cravo e Canela
O antigo costume árabe de colocar um pouco de cada sobre certos doces não é só para enfeitar ou incrementar o sabor.
Na verdade, servia para controlar os índices de açúcar no sangue. Mais a canela, que é muito útil em casos de diabetes tipo 2.
Legumes
Devem ser consumidos á vontade, assim como as fibras.
Aveia é boa pedida para a diabete tipo 2. Peça sugestões á nutricionista.
E mais:
Antioxidantes como abacate, manjericão, peixes, melancia, semente de gergelim, gengibre, manjerona, soja, sementes de girassol, alho e grande parte dos alimentos que contêm vitaminas E e C auxiliam no combate ao colesterol e, na seqüência,  no controle do diabetes.
Na Índia e em Israel, sementes de feno-grego são utilizadas para nivelar o açúcar do sangue, melhorar a tolerância á glicose e diminuir o colesterol ruim.
Esta erva pode ser encontrada em casas de produtos naturais e farmácias de manipulação. Peça orientação ao farmacêutico responsável sobre o uso com crianças.
Ginástica é bom em qualquer idade, principalmente para crianças que não possuem capacidade motora e precisam de uma forcinha, seja com fisioterapia, seja com exercícios simples e corriqueiros.
Bom não só por reduzir as taxas de triglicérides, mesmo nos magrinhos, mas também por ajudar a queimar excessos desnecessários.
Outros tantos:
O professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Fernando de Oliveira, e a pesquisadora do Embrapa, Maria Lúcia Saito, pesquisaram 17 plantas brasileiras utilizadas em tratamentos para diabetes.
Entre as citadas estão: agrião, carqueja, alcaçuz, estévia, sálvia e a já comentada cebola, com explicações mais científicas de pesquisadores nacionais e internacionais.
Se seu filho tem diabetes, ou você conhece alguém que tenha, procure uma associação como a Pró-Crianças e Jovens Diabéticos (ONG-JD)
que criou o Projeto ZELOUS, para uso do celular em monitoramento com crianças diabéticas do tipo 1.
O sistema, que ainda está em fase de testes, deve começar a funcionar no início de 2011.


Saúde Dental – Sem Açucar, Sem Cárie


O açucar mais associado às cáries nos dentes é a sacarose, embora a glicose e a maltose também sejam bastante nocivos. A quantidade de açucar que se consome não é tão importante que a frequência com que se consome ou seja quantas mais vezes o consumo de açucar mais tempo os dentes estão sujeitos a um meio ácido (pH baixo), provocando a desmineralização tornando dentes sensíveis. Em geral, todos os alimentos têm açucar, mesmo os naturais como os legumes e as frutas, mas os que se tornam mais perigoros são os alimentos modificados que levam açucar refinado como os rebuçados (balas), chocolates, biscoitos, pastéis, caramelos, etc., assim como o mel e o açucar adicionado ao café, ao chá, ou aos sumos (sucos).  É de extrema importância evitar estes alimentos nas crianças porque os dentes de leite tornam-se muito sensíveis e as cáries facilmente aparecem. Estudos feitos comprovam um aumento de cáries nos dentes em crianças  com idade superior a oito anos, porque é a partir dessa idade que consomem mais alimentos açucarados como as bebidas  (Ex.:coca-cola, extremamente doce e ácida e outros refrigerantes), bolos, etc. O mal menor, é chupar uma bala uma vez por dia do que mastigar uma pastilha durante horas.
É importante que os dentes sejam limpos pelo menos duas vezes ao dia, de preferência com escova de dentes e pasta com flúor, para remover qualquer alimento que esteja infiltrados entre os dentes. Escovar os dentes regularmente e usar fio dental também ajuda a remover a placa bacteriana na superfície dos dentes.

Açúcar X Saúde - Parte 1


:: Conceição Trucom :: 
Falando, escrevendo, dando dicas e receitas da Alimentação Desintoxicante ou sobre o poder terapêutico do Limão, sempre surgem pessoas perguntando: posso colocar açúcar no meu suco desintoxicante? Posso tomar o limão com açúcar? Posso usar mel? Posso usar adoçantes?
Enfim, mesmo tendo como ponto de interesse a desintoxicação e um tratamento de saúde, as pessoas insistem em adoçar a sua grande oportunidade de cura. Vejamos o quanto de in-sano (não saudável) existe nesta necessidade.

Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Os povos antigos e civilizações passadas não conheciam este famoso aditivo doce. O mel era usado eventualmente, mais como remédio. Como remédio!

Este processo histórico prova que o açúcar é desnecessário como alimento. Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido em larga escala e ser consumido de forma cada vez mais intensa. Cada vez mais purificado, o açúcar de cana (ou beterraba) se transformou em sacarose branca. Um pó branco.
Hoje somos uma civilização consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar. O açúcar refinado é o resultado de um processamento físico-químico que extrai da garapa a sacarose purificada e anidra, usando e adicionando produtos químicos como clarificantes, antiumectantes e agentes de moagem. Aditivos químicos, sintéticos, muitas vezes cancerígenos e/ou danosos à saúde.

O açúcar refinado deve ser considerado como um produto quimicamente ativo, pois se trata de uma substância resultante de um processo de purificação, um concentrado. Do xarope inicial, além de evaporado, são retiradas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas, impurezas etc. O produto final é a sacarose concentrada a mais de 90%, um carboidrato de elevado poder calórico e de liberação de glicose no sangue. Um alimento vazio de nutrientes, ao contrário, rico em aditivos e resíduos de um processo físico-químico, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um não alimento, zero de energia vital, portanto, como na classificação do livro do Dr. Soleil – Você sabe se desintoxicar? - um alimento biocídico (bio = vida + cídico = que mata).

O corpo humano não necessita de açúcar refinado. O que ele realmente necessita é de glicose, ou seja, o tijolo básico dos carboidratos. Mas essa glicose pode ser facilmente obtida a partir de uma alimentação balanceada, onde frutas, cereais integrais, legumes e hortaliças são consumidas diariamente. Ao contrário do que dietas como a do Dr. Atkins e a de South Beach preconizam (quando evitam o consumo de carboidratos), a glicose é o principal combustível de ser humano, portanto é muito importante para o seu pleno metabolismo, quando gera energia de crescimento, regeneração, movimento, pensamento e manutenção. Assim, consumida da forma correta, de fontes naturais, que inclusive o organismo precisa digerir para obtê-la, existem tempos e condições que só fortalecem e favorecem o organismo.

Mas, o slogan afirma: "açúcar é energia".
Entretanto, esta é uma citação enganosa, pois na verdade, o correto seria dizer que: "açúcar é uma injeção de glicose na veia, ou seja, superabundância de energia química concentrada.
E aí reside o problema: açúcar refinado é sempre excesso de energia, acima das necessidades reais. E, uma vez ingerido, para onde vai este excesso?
• Depósito de gordura corporal nas vísceras, órgãos, sistemas...
• Maior demanda de energia metabólica (estresse metabólico) para contornar as desarmonias energéticas geradas;
• Envelhecimento precoce, pois a célula só usa o que necessita, todo o resto passa a ser um "estorvo" metabólico;
• Estímulo excessivo do pâncreas;
• Depressão do sistema imunológico, incluindo problemas como doenças repetitivas; • Desmineralização orgânica, incluindo problemas de anemia, dentes e ossos; • Subnutrição pela depressão de enzimas digestivas, portanto pobre aproveitamento e fixação de nutrientes e;
• Problemas digestivos, gases, constipações, etc.

Ao se consumir um produto extremamente concentrado, isolado, será exigido do organismo uma compensação química. Ou seja, serão seqüestrados cálcio e magnésio do metabolismo e das reservas. Então, indiretamente, o açúcar "rouba" do organismo depósitos destes minerais, e esta carência de cálcio, magnésio e ferro aumenta quanto maior a ingestão de açúcar. Podemos afirmar então que o açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante, um agente de desarmonização metabólica. Açúcar não é "alimento", mas um "antinutriente".

Lembrmos que no consagrado livro de Willian Dufty - Sugar Blues - ele considera o açúcar como uma "droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização".
E o pior, seus efeitos são como o de uma verdadeira droga, lentos, acumulativos e insidiosos, vão minando a saúde dia após dia, ano após ano.

Importante lembrar que todo alimento classificado como carboidrato ou energético, que são os cereais e suas farinhas, as frutas, os legumes e as verduras, são assim denominados porque se transformam em glicose durante seu processo digestivo. Também, uma pequena parte das carnes e até mesmo das sementes se converte em glicose.
Portanto, numa alimentação balanceada e consciente, esta é a rota energética natural de mantemos as necessidades bioquímicas do corpo. Isso explica por que povos antigos não necessitavam de açúcar extra.

Assim, se levarmos em conta que não necessitamos de açúcar extra, tudo o que se consome de açúcar nestes três últimos séculos é excessivo, exagerado, muito além do que o organismo necessita.

Vamos ao bom senso? O mais importante é fazer com que cada indivíduo entenda que a alimentação natural, sem aditivos doces, contém quantidades suficientes de glicose e energia. Não são necessários aditivos adoçantes nem açúcar.
Já que o açúcar refinado existe e é impossível negar seus prazeres, vamos ao bom senso, à criatividade, ao adaptar-se? Nestes tempos de modernidade e high tech, ingerimos muito mais "energia" do que o necessário. Principalmente porque a humanidade está muito menos física, ao contrário, mais sedentária.

E, como estamos falando de uma droga, quem consome muito açúcar torna-se um dependente orgânico, e quanto mais intoxicado, mais deseja açúcar, mais sedentário, porque tende a ter menos força física, emocional e mental. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, e acreditam que não podem fazer nada sem consumir um pouco de doce.
O Brasil, um dos maiores produtores de açúcar do mundo, tem um problema cultural, pois sua economia iniciou-se pelo cultivo da cana. Infelizmente, o brasileiro consome cerca de 200 gramas de açúcar/dia. Por extensão são cerca de 6 quilos/mês ou 72 quilos/ano.

Portanto, a cada 13 anos a pessoa consome 1 tonelada de açúcar. Então um cidadão brasileiro de 40 anos já fez passar pelo seu organismo algo como 3 toneladas de açúcar.

Referência: "Relatório Orion" - Dr. Márcio Bontempo - L&PM Editores.



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